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Alface

Alface é uma verdura muito consumida no Brasil, sendo rica em fibras, água e nutrientes. Suas variedades possibilitam que a hortaliça seja cultivada o ano todo.

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A alface é uma verdura originária do leste do Mediterrâneo, sendo utilizada na alimentação há muito tempo, desde 500 a.C. Muito popular, é cultivada praticamente no mundo todo, sendo ainda bastante nutritiva. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses, no século XVI.

Seu nome científico é Lactuca Sativa, e é uma hortaliça pertencente à família Asterácea, a mesma da chicória, da escarola, do almeirão e da alcachofra.

As folhas de alface encontram-se prontas para o consumo quando estão frescas, ou seja, quando possuem a aparência brilhante, firme e sem áreas escuras. Quando estão com as folhas amassadas ou amareladas, é melhor não consumi-la.

A alface pode ser encontrada em sete tipos de variações.
A alface pode ser encontrada em sete tipos de variações.

Com a tecnologia cada vez mais avançada, a hortaliça passou a ser vendida em embalagens adequadas e que a mantêm tenra por um período maior, já que ela se perde muito rápido. Por isso, é importante condicioná-la refrigerada.

Acesse também: O que é uma alimentação saudável?

Tópicos deste artigo

Tipos de alface

Engana-se quem pensa que toda alface é igual. Ela pode ser lisa, crespa e ter diferentes tonalidades de cor verde ou roxa. Na verdade, existem sete principais tipos de alface, e eles têm propriedades bem parecidas entre si, mas com sabores, texturas e cores diferentes.

Os principais tipos de alface são:

  • Alface-americana: é a mais comum dos tipos de alface, encontrada com facilidade em supermercados e feiras livres. Possui cor verde-claro, sabor leve e textura firme. Dos tipos da hortaliça, é a que tem menor índice de vitaminas.

  • Alface-crespa: o próprio nome já diz sobre a sua textura, destaca-se por ter fósforo e cálcio em sua composição.

  • Alface-romana: com folhas levemente crocantes, ela nos faz lembrar de outra verdura, a acelga, com a diferença de não ter as folhas tão rígidas. É fonte de vitamina K e magnésio.

  • Alface-roxa: recebe esse nome por ter a ponta de suas folhas na cor roxa. Ela também possui alto poder antioxidante.

  • Alface-lisa: chamada popularmente de alface-manteiga, tem um amargor levemente acentuado. Não possui o aspecto crocante que outros tipos de alface possuem. Contém bastante cálcio e potássio, e é bastante utilizada em lanches e hambúrgueres.

  • Alface-frisada: conhecida também como alface frisée, é muito consumida na gastronomia francesa, geralmente acompanhada com molho de mostarda dijon. Apresenta vitamina A, vitamina C, cálcio e fósforo.

  • Alface-mimosa: tem o aspecto delicado e pode apresentar suas pontas na cor roxa. Possui um amargor mais acentuado.

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Benefícios da alface

A alface possui baixo teor calórico, já que cada 100 g dela contém somente 15 calorias. A folha contém vitamina A, vitamina C, niacina (vitamina do complexo B) e minerais como cálcio, fósforo e ferro. É rica também em zinco, cobre, enxofre, silício, ácido fólico e clorofila.

O seu consumo auxilia no funcionamento da visão, no processo de cicatrização, no combate de infecções, além de fortalecer ossos e dentes. Também funciona como calmante, combate a insônia e tem efeito diurético e laxante.

Não existe restrição no que diz respeito à quantidade de alface consumida por dia, mas o recomendado é comer de seis a oito folhas diariamente.

Veja outros benefícios dessa hortaliça:

  • Alimentação: o consumo da alface traz a sensação de saciedade. Isso se deve à quantidade de fibras e água presente em cada folha da hortaliça. No entanto, é bom lembrar que nenhum alimento sozinho ajuda a emagrecer. Ainda nesse sentido, fique atento aos acompanhamentos, uma vez que molhos muito cremosos ou gordurosos podem aumentar o consumo de calorias.

  • Sistema imunológico: o consumo regular da alface ajuda a manter o fortalecimento do corpo humano, melhorando os mecanismos de defesa do organismo. Com isso, ela se torna uma boa aliada no combate de gripe ou resfriado.

  • Visão: por possuir vitamina A, luteína e zeaxantina, substâncias carotenoides que agem na redução de doenças oftalmológicas, como a catarata (que, se não tratada, pode levar à cegueira), o consumo diário da alface pode evitar esse tipo de problema de saúde.

  • Funcionamento intestinal: ainda sobre as fibras presentes nas folhas de alface, são elas que auxiliam na prevenção da constipação intestinal, ajudando a melhorar o trânsito que ocorre esse órgão. Dentre as fibras importantes da hortaliça, destaca-se a pectina.

  • Efeito calmante: já ouviu falar que comer alface dá sono? É que suas folhas contêm uma substância conhecida como lactucina, que relaxa o organismo e contribui no combate até da insônia. Por isso o alimento é considerado para alguns um calmante natural.

  • Hidratação: a folha da alface tem em sua constituição, aproximadamente, 96% de água. Assim, seu consumo ajuda a deixar o organismo hidratado por mais tempo. No entanto, é claro, nada substitui o consumo de água.

  • Pressão arterial: uma dieta rica em potássio contribui para baixar a pressão arterial. Desse modo, por esse nutriente ser encontrado nas folhas da alface, é possível que ela apresente mais esse benefício, já que o potássio ajuda a diminuir os efeitos do sódio e a dilatar os vasos sanguíneos.

Veja também: Papel das vitaminas na saúde ocular

Cultivo da alface

O cultivo da alface é apropriado em regiões que possuem temperaturas amenas, entre 20 ºC e 25 ºC. Contudo, há no mercado variedades que possibilitam a disposição da hortaliça o ano todo. Para isso, é preciso ter cuidado na escolha das sementes de acordo com o clima da época e/ou da região. Ainda, altas temperaturas e muita luminosidade provocam o florescimento precoce da folha.


 Por Érica Caetano
Jornalista

Escritor do artigo
Escrito por: Érica Caetano Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

CAETANO, Érica. "Alface"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/alface.htm. Acesso em 18 de abril de 2024.

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