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Fenícios

Os fenícios foram povos que viviam na Antiguidade, na região do Levante, que corresponde hoje a Palestina, Líbano, Síria e Israel. Eles desenvolveram o alfabeto.

Pintura representando os fenícios produzindo púrpura tíria.
Os fenícios produziam uma famosa tinta, conhecida como púrpura tíria, cujas cores variavam entre vermelho e roxo.[1]
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Os fenícios foram os inventores do alfabeto e formaram uma das principais civilizações da Antiguidade. Eles originalmente viviam no leste do mar Mediterrâneo, com suas principais cidades na região do atual Líbano. Com o tempo, criaram diversas colônias e passaram a controlar o comércio marítimo no Mediterrâneo.

Eles foram conhecidos por fabricar a púrpura tíria, corante que produzia a cor púrpura, considerada um artigo de luxo do período. Eles também desenvolveram o primeiro alfabeto, que evoluiu e resultou no nosso atual alfabeto. O alfabeto fenício também foi a base para o alfabeto árabe e o cirílico.

A região originária da Fenícia foi invadida e conquistada por diversos povos, levando gradativamente ao fim da civilização fenícia. No entanto, uma colônia fenícia, Cartago, começou a prosperar e se tornou uma das principais cidades do período, levando a um conflito com Roma.

Leia também: Sumérios e acádios — povos que desenvolveram a primeira forma de escrita da humanidade

Tópicos deste artigo

Resumo sobre fenícios

  • Os fenícios foram um povo da Antiguidade e sua principal atividade econômica foi o comércio marítimo.

  • A produção de tinta, de objetos ornamentais, a mineração e a construção naval também foram atividades praticadas pelos fenícios.

  • Estabeleceram relações com diversos povos, como gregos, hebreus e egípcios.

  • A religião fenícia era politeísta. Baal, Astarte e Yam eram alguns dos deuses que eles cultuavam.

  • Diversas colônias foram fundadas pelos fenícios no Mediterrâneo, entre elas uma que se tornou Cartago.

  • Foram conquistados por diversos povos, o que levou gradativamente ao fim da cultura fenícia.

Videoaula sobre fenícios


Origem dos fenícios

Os fenícios se organizavam em cidades-estados autônomas, nunca formaram um reino ou um império unificado. No entanto, essas diversas cidades possuíam uma unidade cultural, falando a mesma língua, tendo os mesmos costumes, religião, entre outras características compartilhadas. Dessa forma podemos falar em uma civilização fenícia.

A região onde existiu a antiga Fenícia é conhecida hoje como Levante, abrangendo os atuais Líbano, Síria, Israel e Palestina. As principais cidades fenícias se localizavam no litoral do atual Líbano, e os territórios dos outros países citados possuíam cidades menores que estavam sob influência das grandes cidades litorâneas.

Por volta de 2500 a.C., o processo de sedentarização foi concluído e os primeiros núcleos urbanos foram construídos na região da Fenícia. Em 1500 a.C., já existiam diversas cidades-estados na região do atual Líbano. Entre essas cidades, as principais eram Tiro, Biblos e Sidon, existentes ainda hoje. As três cidades são litorâneas e cresceram por causa dos portos existentes nelas.

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Nas fontes egípcias mais antigas, os fenícios eram chamados de fenchu, palavra que significa “marceneiro” ou “madeireiro”. Nessa época os egípcios importavam madeira das cidades fenícias, principalmente o cedro, árvore presente na atual bandeira do Líbano. Essa madeira era fundamental para a economia egípcia, principalmente para seus estaleiros.

Fenícios, persas e hebreus

Os fenícios mantiveram relações comerciais e trocas culturais com diversos povos. Um relevo egípcio do século XV a.C. mostra fenícios em uma embarcação transportando toras de madeira para o Egito. Um texto da época do reinado de Tutemés II afirma que os fenícios pagaram tributos aos egípcios. Durante as guerras entre hititas e egípcios, a região da Fenícia estava no centro do conflito, sendo controlada, em diferentes períodos, por essas duas potências.

Os fenícios mantinham constantes relações comerciais e trocas culturais com os hebreus. Muitos historiadores afirmam que a cultura fenícia influenciou a cultura hebraica. Entre 858 a.C. e 539 a.C., os fenícios foram conquistados pelos assírios e pelos babilônicos, e pagaram impostos para eles. Em 539 a.C., foi a vez dos persas conquistarem a Fenícia.

Após a conquista de Ciro, o Grande, os fenícios passaram a pagar tributos cujo valor era metade do que pagavam anteriormente aos mesopotâmicos. A região se tornou uma satrapia do império, administrada por um sátrapa persa. Depois dos persas, a região da Fenícia ainda foi ocupada por macedônicos e pelos romanos, em 62 a.C., tornando-se parte da província romana da Síria.

Veja também: Oriente Médio — região que foi o berço de importantes civilizações e até hoje é marcada por conflitos

Localização dos povos fenícios

Inicialmente os fenícios ocupavam a região dos atuais Líbano, Palestina, Síria e Israel. As principais cidades-estados fenícias se localizavam no litoral, uma vez que eles tinham como principal atividade o comércio marítimo.

Mapa da localização dos povos fenícios.
A área em vermelho representa a região inicialmente povoada pelos fenícios. Em amarelo, a localização de suas colônias.[2]

Por volta do ano 1000 a.C., os fenícios iniciaram um processo de expansão, fundando diversas colônias nas margens do mar Mediterrâneo. Essas colônias se localizavam no norte da África e no sul da Europa, sobretudo na costa mediterrânea da península Ibérica.

Uma das colônias fundadas pelos fenícios no norte da África foi Cartago. Essa cidade-estado se tornaria muito importante no futuro e formaria um império. O Império Cartaginense entraria em guerra contra o Império Romano, nas chamadas Guerras Púnicas.

Principais características dos fenícios

→ Política e governo fenícios

A Fenícia era composta por diversas cidades-estados, que valorizavam bastante sua autonomia em relação às outras cidades. Entre os séculos XII a. C. e XI a.C., a cidade de Sidon era a mais próspera, tendo influência econômica e política sobre as outras. Contudo, a partir do século X a.C., a cidade de Tiro passou a ser a mais poderosa da região.

As cidades-estados fenícias adotaram monarquias como sistema de governo. Os monarcas contavam com apoio de um conselho, formado por membros da elite econômica da cidade, composta, em sua maioria, por grandes comerciantes. Os sacerdotes também tinham poder político e eram provenientes da família real ou da elite econômica.

Abaixo do monarca, dos membros do conselho e dos sacerdotes, estavam os governadores, responsáveis pela arrecadação de impostos, aplicação da lei e administração da justiça na cidade.

Uma característica das cidades fenícias é a de não terem possuído grandes exércitos. Apenas em períodos de conflitos entre as cidades fenícias, mercenários eram contratados. Os fenícios geralmente negociavam a paz, aceitando pagar impostos aos conquistadores e mantendo certa autonomia e suas atividades econômicas funcionando, o que também era vantajoso para os conquistadores.

→ Economia fenícia

A base da economia fenícia foi o comércio marítimo mediterrâneo. Existem registros egípcios do século XV a.C. que mostram embarcações fenícias transportando toras de madeira para o Egito. Em 1200 a.C., os fenícios comercializaram com egípcios, gregos e hebreus e controlaram a maior parte do comércio do mar Mediterrâneo.

Navio fenício esculpido em um sarcófago.
Navio fenício esculpido em um sarcófago. O comércio marítimo foi a base da economia fenícia.[3]

Estaleiros fabricavam embarcações na Fenícia, e elas eram movidas por velas e por remadores. Os fenícios foram os primeiros a construírem birremes, os ancestrais dos trirremes gregos.

A posição fenícia era estratégica, sendo o local de encontro de três continentes, Ásia, África e Europa. Aproveitando-se dessa situação, os fenícios foram intermediários nas relações comerciais dos povos dos três continentes. Eles transportavam estanho da Espanha, marfim e ouro da África, âmbar da região do mar Negro, entre diversas outras mercadorias muito valorizadas no período.

A metalurgia era outra atividade econômica praticada pelos fenícios. Eles produziram diversos objetos de metal, como copos, pratos, jarras e joias. Esses objetos metálicos fenícios foram encontrados em diversos sítios arqueológicos nas margens do Mediterrâneo, o que mostra a grande área de influência fenícia.

A púrpura tíria foi outra importante mercadoria produzida e comercializada pelos fenícios. A púrpura tíria era um corante extraído de moluscos muito valorizado na Antiguidade por vir em cores fortes e que demoravam muito para desbotar da roupa. Esse corante era feito com moluscos conhecidos como múrex, eles produziam cores que variavam do vermelho ao roxo, dependendo da espécie.

Coruja, golfinho e múrex, o molusco da púrpura tíria, gravados em moedas fenícias de prata, de Tiro, do século V a.C.
Coruja, golfinho e múrex, o molusco da púrpura tíria, gravados em moedas fenícias de prata, de Tiro, do século V a.C.

O nome púrpura tíria tem origem no latim: púrpura, o mesmo que “roxo”; tíria, pois a cidade de Tiro era o principal centro de distribuição do corante no Mediterrâneo. Até o nome fenício está relacionado com a púrpura tíria. Os gregos chamavam os fenícios de phoinikes, palavra grega que significa “roxo” e que nomeava o valorizado corante. Já os romanos utilizavam a palavra poenicus, que, em português, se tornou fenícios, para se referirem a eles.

→ Alfabeto fenício

Óstraco com registros do alfabeto fenício.
Registros do inovador alfabeto fenício.[4]

Ainda hoje, na época do comércio global, as empresas buscam formas de tornar o comércio mais rápido. Foi por esse mesmo motivo que os fenícios usaram como referência antigas formas de escrita e criaram o alfabeto, um sistema inovador que facilitou a alfabetização, simplificou a escrita e tornou os registros muito mais rápidos. Os antigos sistemas de escrita utilizavam centenas, às vezes milhares de caracteres, o alfabeto fenício, por sua vez, teve menos de 30 caracteres.

Por volta do século VIII a.C., os gregos adaptaram o alfabeto fenício para a sua língua, acrescentando as vogais, que não existiam no alfabeto anterior. Os romanos se apropriaram do alfabeto grego, modificando novamente seus caracteres, dando origem ao alfabeto latino, o que você está lendo neste momento.

→ Arte fenícia

A arte fenícia foi influenciada pela cultura assíria, egípcia e grega. Como eram povos que dependiam do mar, elementos relacionados a ele são recorrentes na arte fenícia, como golfinhos, polvos, embarcações, cenas em portos, estrelas-do-mar, entre outros. A arte fenícia foi largamente aplicada na produção de objetos ornamentais que podiam ser comercializados. Arte e comércio estavam diretamente relacionados na antiga Fenícia.

Na produção de estatuetas, por exemplo, os fenícios utilizavam marfim, outro, prata, madeira e cerâmica como matérias-primas. Na maioria das vezes, essas estatuetas eram antropomórficas, e foram fortemente influenciadas pela arte egípcia. Estatuetas fenícias foram encontradas em diversos lugares, como Iraque, Espanha, Marrocos, Grécia e Egito.

Influenciados pelos gregos, os fenícios também produziram enócoas, jarros cerâmicos utilizados para o armazenamento de líquidos, na maioria das vezes, vinho. Essas enócoas eram pintadas com diversas cenas envolvendo o cotidiano ou relacionadas à religião, semelhantes aos vasos gregos.

Algumas vezes, as peças eram pintadas por completo com a cor roxa escura ou preta, uma característica peculiar da arte fenícia. A produção de joias era outra atividade artística dos fenícios. Eles produziam colares, pulseiras, brincos, broches, entre diversos outros.

Colar fenício de vidro.
Rostos esculpidos nas contas de um colar fenício de vidro, do século V a.C.[5]

→ Sociedade fenícia

No topo da pirâmide social de cada cidade-estado fenícia, estava o monarca e sua família. Os membros do conselho real também estavam no alto da pirâmide, assim como sacerdotes da religião fenícia. Abaixo do primeiro estrato, estavam os grandes comerciantes, donos de estaleiros e de grandes oficinas que produziam tecidos, púrpura tíria, entre outros produtos.

O terceiro estrato era ocupado pelos trabalhadores livres, a maioria deles composta de artesãos que trabalhavam principalmente nas grandes oficinas. Também faziam parte desse estrato social os médios e pequenos comerciantes, camponeses, marinheiros, entre outros. Na base da pirâmide, estavam os escravos, que realizavam diferentes atividades como trabalhadores das oficinas, como marinheiros, como mineradores, entre muitas outras.

Como era a relação entre fenícios e gregos?

Inicialmente gregos e fenícios estabeleceram relações comerciais e trocas culturais. Prova desse intercâmbio cultural está no uso do alfabeto, pelos gregos, uma influência dos fenícios sobre esse povo.

No entanto, gregos e fenícios iniciaram um processo de expansão pelo Mediterrâneo baseada na fundação de colônias, e os dois povos passaram a ter uma relação competitiva. Ao contrário do que ocorreu entre Cartago e Roma, que entraram em conflito pelo controle do Mediterrâneo, gregos e fenícios encontraram um equilíbrio, com cada cultura ocupando uma região diferente do Mediterrâneo.

Influência dos fenícios na região do Mediterrâneo

A primeira grande influência dos fenícios na região foi o alfabeto, tecnologia que facilitou o registro de informações e a aprendizagem. Gregos, romanos, celtas e diversos outros povos desenvolveram seus alfabetos utilizando o alfabeto fenício como referência.

Pela localização geográfica e sua política de manutenção da paz, os fenícios foram uma espécie de interlocução entre Ásia, Europa e África. Como sua rede de comércio se estendeu pelos três continentes, tecnologias, cultura e informações foram levadas para todas essas regiões pelos fenícios.

A construção naval foi outra área na qual os fenícios influenciaram bastante os povos do Mediterrâneo. Eles desenvolveram o birreme, embarcação leve, segura e rápida. A maioria dos birremes tinha um sistema duplo de propulsão, a vela e por remos. Os birremes fenícios inspiraram os gregos no desenvolvimento de seus famosos trirremes.

Fim da civilização fenícia

Não houve uma queda repentina da civilização fenícia, mas sim um processo no qual a região foi conquistada por diversos povos e, gradativamente, a cultura fenícia foi se modificando até se transformar por completo.

Assírios, babilônicos, persas, macedônicos, romanos, otomanos e diversos outros povos conquistaram a região da Fenícia. O cedro era um símbolo adotado na antiga Fenícia, presente em obras de arte e em algumas moedas.

Qual foi o legado dos fenícios?

Sem dúvidas o maior legado fenício para a humanidade foi o sistema alfabético de escrita utilizado hoje pela maior parte dos países. No Líbano, o legado fenício também é visível, a começar pela bandeira adotada pelo país na qual um cedro-do-líbano verde ocupa o centro.

Saiba mais: Código de Hamurabi — primeiro código de leis escrito da história, criado pelos babilônicos

Curiosidades sobre os fenícios

  • A Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, é centro de uma lenda urbana popular em todo o Brasil, na qual os fenícios teriam chegado ao nosso país muito antes de Cabral. Segundo a lenda, foram os fenícios que esculpiram a rocha, que se assemelha a uma cabeça humana. Os defensores dessa teoria defendem que eles deixaram registros escritos na lateral da pedra, o que é questionado pela quase unanimidade dos historiadores, que apontam que se trata de formações naturais.

  • Milhares de anos de extração levaram à quase extinção os cedros do Líbano. Graças a uma política de Estado, iniciada na década de 1940, as flores de cedros estão sendo recuperadas no país. Entretanto, nos últimos anos, quase 7% dos cedros do país morreram por causa de uma doença provocada pelo aquecimento da região.

  • Tiro, Sidon e Biblos, hoje chamada de Jbeil, estão entre as cidades mais antigas povoadas ininterruptamente.

  • Biblos comercializou os papiros egípcios com os gregos, por isso estes chamaram a cidade de Biblos, que, em grego, significa “livro” ou “rolo” (maneira como os papiros eram armazenados). A palavra biblos também deu origem à palavra Bíblia.

Exercícios resolvidos sobre fenícios

1. (FGV-SP) Das alternativas abaixo, a que melhor caracteriza a sociedade fenícia é:

a) a existência de um Estado centralizado e o monoteísmo

b) o monoteísmo e a agricultura

c) o comércio e o politeísmo

d) as cidades-estados e o monoteísmo

e) a agricultura e a forma de Estado centralizado

Resolução:

Alternativa C

O comércio foi a principal atividade econômica dos fenícios, além destes terem sido um povo politeísta, ou seja, que cultuava diversos deuses.

2. (Unesp) Na região onde atualmente se encontra o Líbano, instalou-se, no III milênio a. C., um povo semita, que passou a ocupar a estrita faixa de terra, com cerca de 200 quilômetros de comprimento, apertada entre o mar e as montanhas. Várias razões os levaram ao comércio marítimo, merecendo destaque sua proximidade geográfica com o Egito; a costa, que oferecia lugares para bons portos; e os cedros, principal riqueza, usados na construção de navios.

O contido nesse parágrafo refere-se ao povo:

a) fenício

b) hebreu

c) sumério

d) hitita

e) assírio

Resolução:

Alternativa A

O texto faz menção à região povoada pelos fenícios, conhecida historicamente como Levante. O texto também faz referência ao comércio do cedro e à grande importância dos portos e do comércio. Essas referências se relacionam à civilização fenícia.

Créditos das imagens

[1] Wikimedia Commons

[2] Wikimedia Commons (adaptada)

[3] Elie plus/ Wikimedia Commons

[4] Wikimedia Commons

[5] Giovani Dall’ Orto/ Wikimedia Commons

Fontes

GUARINELLO, Norberto Luiz. História antiga. Editora Contexto, São Paulo, 2013.

LÉVÊQUE, Pierre. As primeiras civilizações: da idade da pedra aos povos semitas. Edições 70, São Paulo, 2013.

Escritor do artigo
Escrito por: Jair Messias Ferreira Junior Pós-graduado em História pela Unicamp e professor da Educação Básica há mais de 20 anos. Também é formador de professores e produtor de materiais didáticos há mais de 10 anos.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

JUNIOR, Jair Messias Ferreira. "Fenícios"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/fenicios.htm. Acesso em 29 de março de 2024.

De estudante para estudante


Videoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

(FGV-SP) Das alternativas abaixo, a que melhor caracteriza a sociedade fenícia é:

  1. a existência de um Estado centralizado e o monoteísmo;
  2. o monoteísmo e a agricultura;
  3. o comércio e o politeísmo;
  4. as cidades-Estados e o monoteísmo;
  5. a agricultura e a forma de Estado centralizado.

Exercício 2

(UCS-RS) Na Antiguidade, podemos observar características específicas a cada povo. Assinale a alternativa cuja sequência relaciona corretamente os povos desse período com sua principal característica religiosa.

  1. Egípcios
  2. Mesopotâmios
  3. Fenícios
  4. Cretenses
  5. Hebreus

( ) Acreditavam na imortalidade da alma, a qual se separa do corpo após a morte, mas vinha procurá-lo no seu túmulo, depois de passar pelo julgamento de Osíris.

( ) Os profetas desempenhavam um papel importante na preservação da pureza da religião, frente à influência dos deuses estrangeiros.

( ) Adoravam a Grande-Mãe, deusa da terra e da fertilidade, representada por uma pomba e uma serpente.

( ) Preservavam rituais sangrentos, até com sacrifícios humanos, durante muito tempo.

( ) Acreditavam na magia, na adivinhação e na astrologia, meios que usavam para descobrir as vontades dos deuses.

  1. 4, 5, 1, 3, 2.
  2. 1, 2, 4, 3, 5.
  3. 2, 5, 4, 3, 1.
  4. 2, 5, 3, 4, 1.
  5. 1, 5, 4, 3, 2.

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