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Regência verbal e os casos de pronomes relativos

A regência se manifesta determinada pelo verbo quando se trata das ocorrências inerentes aos pronomes relativos.

Os casos de regência se manifestam em ocorrências constituídas de pronomes relativos
Os casos de regência se manifestam em ocorrências constituídas de pronomes relativos
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Quando se fala sobre regência verbal, quase sempre algumas dúvidas são suscitadas. Sim, tal fato decorre da inabilidade que muitos usuários, que pode ou não ser o seu caso, dispõem quando o assunto se refere ao padrão formal da linguagem. Dessa forma, o quanto antes procurarmos nos desfazer de tais questionamentos, de tais entraves que tanto nos importunam, melhor se manifestará nosso entendimento acerca das muitas peculiaridades que norteiam os fatos linguísticos.

Assim, um dos procedimentos considerados viáveis se manifesta pela compreensão acerca do que realmente se conceitua como regência verbal. Tal ocorrência nada mais é do que a relação que se estabelece entre os verbos e seus respectivos complementos, que pode ser regida ou não pela preposição. Dessa forma, torna-se imprescindível que nos atenhamos de forma significativa à transitividade de determinados verbos. Nesse sentido, significa dizer que, a depender do contexto, um mesmo verbo pode obedecer a regências distintas, fato esse que em que tudo dependerá do sentido que atribuímos a uma determinada forma verbal.  Exemplificando, no sentido de compreendermos melhor acerca do caso em questão, observemos:

O médico assiste o doente.

Nesse contexto, temos que o sentido que se atribui ao verbo assistir diz respeito à ação de prestar auxílio, cuidar.

Assistimos ao filme.

Nesse, temos que a ideia retratada pelo verbo se refere ao fato de estar presente, vivenciar.

Pressupostos evidenciados, a conclusão a que chegamos foi que em um caso a preposição se fez presente, em outro não.

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Estamos falando, até o momento, acerca da presença ou não dela (da preposição). Contudo, resta-nos compreender se nas ocorrências em que os pronomes relativos se manifestam, a regência também permanece determinada pelos mesmos traços peculiares. É o que analisaremos daqui em diante, partindo, é claro, de exemplos práticos:

O espetáculo que assistimos foi inesquecível.

A rua que moramos é bastante movimentada.

Esse é o amigo que confio.

É exatamente esse o cargo que aspiro desde há tempos.

Foi fechado recentemente o restaurante que eu almoçava todos os dias.

Atendo-nos a uma análise um tanto quanto criteriosa, logo constatamos que tais colocações não condizem com o padrão formal da lingugem, carecendo, portanto, de alguns ajustes, definidos justamente pelo não uso da preposição – o que significa afirmar que todos os verbos são considerados transitivos indiretos. Em face da realidade em questão, retifiquemos os enunciados:

O espetáculo A que assistimos foi inesquecível.

A rua EM que moramos é bastante movimentada.

Esse é o amigo EM que confio.

É exatamente esse o cargo A que aspiro desde há tempos.

Foi fechado recentemente o restaurante EM que eu almoçava todos os dias.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Escritor do artigo
Escrito por: Vânia Maria do Nascimento Duarte Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "Regência verbal e os casos de pronomes relativos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/regencia-verbal-os-casos-pronomes-relativos.htm. Acesso em 25 de abril de 2024.

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