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Prisão de Guantánamo

A prisão de Guantánamo é um centro de detenção de acusados de envolvimento com o terrorismo. Está localizada em Cuba, porém é administrada pelos Estados Unidos.

Diversas práticas de tortura foram registradas em Guantánamo
Diversas práticas de tortura foram registradas em Guantánamo
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Guantánamo está localizado na porção sudeste do território de Cuba, sendo uma área de administração dos Estados Unidos da América (EUA). Em 1903, esses dois países assinaram um acordo que dava direito aos EUA de controlar a região e realizar operações navais. Contudo, em janeiro de 2002, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Guantánamo se transformou em um Centro de Detenção de acusados de envolvimento com terrorismo.

Desde então, 779 pessoas passaram pela prisão, de acordo com informações obtidas pelo atual “terror” de governos e empresas de todo o mundo, o site Wikileaks. Esses dados foram divulgados por vários jornais: El País (espanhol), La Repubblica (italiano), Le Monde (francês), Washington Post (estadunidense), Aftonbladet (sueco), entre outros.

O Centro de Detenção de Guantánamo registra várias práticas que desrespeitam os direitos humanos, tais como torturas, transporte inadequado de detentos, abuso sexual, espancamentos, intolerância às práticas religiosas, detenção de crianças, etc. Um dos principais objetivos das prisões é a obtenção de informações privilegiadas dos detentos, fato conquistado através de torturas.

A maioria dos prisioneiros, de origem afegã, paquistanesa e iraquiana, não passou por uma acusação formal nem por um julgamento. Conforme os relatórios divulgados, alguns prisioneiros são inocentes e ficam detidos durante anos. Pessoas são incriminadas com base em depoimentos falsos, muitas vezes obtidos por meio de torturas em outros presos.

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Em meio às prisões “equivocadas” estavam professores, fazendeiros, idosos, adolescentes, doentes psiquiátricos, entre outras pessoas que não tinham nenhum vínculo com ações terroristas nos Estados Unidos.

Em contrapartida, cerca de 130 prisioneiros de alto risco e que representam uma ameaça para os EUA e seus aliados foram libertados ou transferidos para outros países, segundo informações do site Wikileaks. Estima-se que 60 deles retornaram às atividades terroristas.

Com forte pressão para o fechamento do Centro de Detenção de Guantánamo, sobretudo da Cruz Vermelha e da Anistia Internacional, o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou em 2009 um decreto para o fim das “atividades” em Guantánamo. Porém, esse fato ainda não se concretizou.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Curiosidades - Geografia - Brasil Escola

Escritor do artigo
Escrito por: Wagner de Cerqueira e Francisco Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Prisão de Guantánamo "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/prisao-guantanamo.htm. Acesso em 29 de março de 2024.

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