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Labirintite

A labirintite ocorre em razão de uma inflamação do labirinto, que se localiza no nosso ouvido interno. A labirintite apresenta diversas causas.

A labirintite ocorre em virtude de uma inflamação no labirinto, que se encontra no ouvido interno
A labirintite ocorre em virtude de uma inflamação no labirinto, que se encontra no ouvido interno
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A orelha, comumente chamada de ouvido, é o órgão responsável pela audição e também pelo equilíbrio do nosso corpo. Ela é dividida em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna. Na orelha interna encontramos o sáculo, o utrículo e os canais semicirculares que formam o aparelho vestibular, muito conhecido como labirinto.

O sáculo e o utrículo são duas bolsas cheias de um líquido gelatinoso contendo células sensoriais ciliadas e também otólitos (pequenos grãos de carbonato de cálcio), que se deslocam conforme o movimento do corpo, estimulando as células sensoriais que mandam as informações até o cérebro, onde serão interpretadas. Dessa forma, podemos dizer que o labirinto é a estrutura responsável por informar o nosso cérebro sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo; e a labirintite nada mais é do que o termo utilizado por muitos para designar uma inflamação ou uma infecção no labirinto.

Na figura podemos observar o sáculo, utrículo e canais semicirculares que compõem o labirinto
Na figura podemos observar o sáculo, utrículo e canais semicirculares que compõem o labirinto.

A labirintite pode ter inúmeras causas, mas como afirma o otorrinolaringologista de São Paulo, Ricardo Testa, "Na maioria dos casos, a labirintite está relacionada à diabetes, problemas vasculares, disfunções hormonais e tumores". Outros fatores que podem provocar o aparecimento da labirintite são:

  • Envelhecimento;
  • Traumatismos de cabeça e pescoço;
  • Infecções causadas por bactérias ou vírus;
  • Substâncias como nicotina, álcool, maconha, anticoncepcionais, cafeína, sedativos, tranquilizantes, antidepressivos, anti-inflamatórios, antibióticos, etc.;
  • Erros alimentares;
  • Alergias;
  • Anemias;
  • Doenças do sistema nervoso central;
  • Distúrbios psiquiátricos.

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Os principais sintomas da labirintite são tonturas, atordoamento, sensação de cabeça leve, impressão de queda, instabilidade, sensação de que está flutuando, zumbido, náuseas e vômitos.

É importante lembrar que, quando em crise, a pessoa não deve se deitar, e sim ficar sentada, olhando para um ponto fixo na parede. Assim que a tontura melhorar, deve-se procurar um médico. É importante ressaltar ainda que labirintite não causa desmaios.

Para que se descubra o que está causando a labirintite é feita uma avaliação otoneurológica, na qual o médico levará em conta o histórico do paciente, exames físicos e testes auditivos e de equilíbrio corporal. Dependendo da gravidade do caso, o médico pode pedir exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética.

O tratamento da labirintite é feito a partir de medicamentos antivertiginosos, exercícios para reabilitação do equilíbrio e dieta alimentar para corrigir os erros alimentares que agravam a vertigem e outros sintomas da labirintite. Quando não tratada, a labirintite pode evoluir para quadros mais graves, como a Síndrome de Ménière, sendo necessária uma cirurgia.

A melhor maneira de prevenir a labirintite é evitando o consumo de cafeína, cigarro e álcool, não ficar em jejum por muito tempo, tomar muita água durante o dia e evitar sucos industrializados.


Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

Escritor do artigo
Escrito por: Paula Louredo Moraes Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

MORAES, Paula Louredo. "Labirintite"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/labirintite.htm. Acesso em 20 de abril de 2024.

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