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Importância do transplante de órgãos e tecidos

Grande parte dos procedimentos de transplante de órgãos e tecidos é realizada pelo SUS, já que os planos de saúde particulares se recusam a pagar devido ao seu alto custo.

No Brasil, 86% dos transplantes são realizados pelo SUS
No Brasil, 86% dos transplantes são realizados pelo SUS
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É chamada de transplante a transferência através de procedimento cirúrgico de um órgão ou parte dele, tecido ou células de uma pessoa, chamada doador, para outra, chamada receptor. O transplante também pode ser chamado de transplantação. Em casos de transplante de células ou tecidos, o doador e o receptor podem ser a mesma pessoa.

Infelizmente, muitas pessoas aguardam em listas de espera por um órgão, sendo que algumas delas não suportam e vêm a óbito antes de terem a chance de um transplante. Outras pessoas têm muito medo de doarem seus órgãos, às vezes por medo ou por mero desconhecimento do que esse ato pode representar na vida de milhares de pessoas. É muito importante lembrar que a doação de órgãos não precisa ser feita somente após a morte encefálica, ela também pode ser feita em vida. Para que isso ocorra é importante que sejam feitos diversos exames, principalmente o de compatibilidade sanguínea. Pessoas em vida doam órgãos como um dos rins, parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou algum tecido (como a medula óssea). A doação em vida somente é feita se esse procedimento não representar nenhum tipo de risco para o doador.

A doação dos outros órgãos somente poderá ser feita quando constatada a morte encefálica, mas é essencial que antes de se fazer a retirada de qualquer órgão, a família seja consultada e orientada sobre esse processo.

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O transplante de órgãos não poderá ser feito quando os doadores apresentarem algumas contraindicações clínicas e laboratoriais como cânceres malignos, insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática ou medular, ou ainda, quando os doadores apresentarem doenças infectocontagiosas, como doenças de chagas, hepatites B e C, HIV, entre outras.

Diversas pessoas podem se beneficiar de um transplante de órgãos. Para isso, basta que o pretenso doador comunique sua família sobre o seu desejo.

Existem três tipos de transplante, são eles: o transplante autoplásico, o transplante heteroplásico e o transplante heterólogo.

O transplante autoplásico, também chamado de autólogo, é aquele que retira células ou tecidos de um indivíduo e os transplanta para outro local do organismo do mesmo indivíduo. Já o transplante heteroplásico é um tipo de transplante que transfere órgãos, tecidos ou células de um indivíduo para outro indivíduo diferente. No transplante heterólogo, órgãos e tecidos são transplantados de um organismo para outro de espécie diferente.


Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

Escritor do artigo
Escrito por: Paula Louredo Moraes Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

MORAES, Paula Louredo. "Importância do transplante de órgãos e tecidos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/transplante-orgaos-tecidos.htm. Acesso em 24 de abril de 2024.

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