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Hirsutismo

Excesso de pelos em razão do hirsutismo
Excesso de pelos em razão do hirsutismo
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No organismo humano, os pelos corporais podem ser classificados em velus, que são finos e não pigmentados, e em pelos terminais, que têm pigmentação, são mais grossos e compridos e podem ser dependentes ou não dos hormônios sexuais. A mudança de pelos velus para pelos terminais ocorre em função de hormônios androgênios (hormônios que estimulam e controlam as características masculinas nos vertebrados).

O hirsutismo é uma disfunção que origina como característica clínica a presença de pelos terminais na mulher, em áreas do corpo que normalmente ocorrem apenas para o sexo masculino. Há um crescimento excessivo de pelos terminais em áreas como face, abdome, tórax, região das nádegas, face interna da coxa, região inguinal, dentre outras. Na figura acima, é possível visualizar pelos terminais em região onde não é frequente seu surgimento nas mulheres.

Dentre as causas possíveis estão a presença de ovários policísticos, infertilidade, aumento da sensibilidade local dos folículos pilosos a níveis normais de androgênios circulantes, a utilização de diferentes tipos de fármacos, produção de androgênios acima do normal ou a manifestação de doenças, embora seja raro, como tumores, acromegalia congênita e síndrome de Cushing. Geralmente ocorre durante o período de vida fértil na mulher e faz com que a menstruação fique irregular.

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Lábio superior, tórax, queixo, dorso, abdome, coxas, pernas e braços são afetados pela disfunção. Por isso, a avaliação da situação precisa ser verificada pelo paciente conjuntamente com um especialista de acordo com a história biológica e genética do indivíduo e a frequência com que há a retirada dos pelos. Essa disfunção gera problemas estéticos, psicológicos e sociais ao paciente hirsuta.

O tratamento consiste na retirada dos pelos por depilação ou eletrólise, parar a utilização de algum medicamento que possa estar causando tal disfunção e usar os fármacos (geralmente são utilizados antiandrogênios) recomendados pelo médico. É bom saber que a vida de um folículo piloso é de meses e assim, respostas para o tratamento devem ser esperadas somente após esse período, de 3 a 6 meses. A perda de peso, quando necessário, é também uma forma de tratamento.

Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Biologia - Brasil Escola

Escritor do artigo
Escrito por: Giorgia Lay-Ang Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

LAY-ANG, Giorgia. "Hirsutismo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hirsutismo.htm. Acesso em 19 de abril de 2024.

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