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Gato doméstico (Felis catus)

Gato doméstico
Gato doméstico
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Reino:  Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Gênero: Felis
Espécie: Felis catus

Os gatos domésticos são animais pertencentes à Família Felidae, e Gênero Felis. Alguns autores os consideram como uma subespécie do gato silvestre, o Felis silvestris, restrito à África, Ásia e Europa. Outros afirmam que ambas são espécies distintas. Assim, os gatos domésticos podem ser atendidos pelos nomes científicos Felis silvestris catus ou, simplesmente, Felis catus.

O processo de domesticação desses animais é pouco elucidado, sendo que há linhas de pesquisa que apontam que tais indivíduos podem ter passado por um processo de “autodomesticação”, ou seja: tendo pouca ou mesmo nenhuma participação da nossa espécie, diretamente falando. Acredita-se que tal fato está relacionado ao plantio intensivo de cereais, há cerca de 10.000 anos, que propiciou a atração de roedores, com a consequente atração dos gatos para tais locais. Registros egípcios, que remontam a mais de 2.300 a.C. já apresentavam referências ao convívio humano com esses felídeos.

Quando não são criados solitários, em ambiente doméstico, gatos costumam viver em bandos, geralmente compostos por várias fêmeas e seus filhotes; enquanto os machos vivem solitários, aproximando-se do grupo nos períodos reprodutivos.

Com cinco meses de idade, as fêmeas já atingem a maturidade sexual, ao passo que nos machos tal período ocorre em torno de um ano de idade. Durante o acasalamento, emitem um som típico, semelhante ao de uma criança chorando. A gestação costuma durar pouco mais de dois meses, dando origem a aproximados cinco filhotes que terão expectativa média de vida de quinze anos. A mãe dá assistência à sua cria durante vários meses, até que conquistem maior autonomia.

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Tais animais possuem em média 30 centímetros de altura, 55 de comprimento e 3 quilogramas de massa. São muito flexíveis, dotados de patas almofadadas e unhas retráteis; e o tato, visão e audição são bem apurados. Além disso, têm duas características comportamentais bem curiosas: o ato de se lamberem e o fato de que não são muito obedientes se comparados aos cachorros.

Curiosidade:

O gato doméstico, em razão da grande independência, da alta capacidade de adaptação que apresenta e dos poucos predadores que possui, é considerado uma das 100 espécies exóticas invasoras do mundo, predando espécies nativas e com potencial de provocar impactos nos ecossistemas através da competição interespecífica (entre espécies diferentes) e introdução de parasitas e doenças.
Considerando esse fato, e também o grande número de gatos abandonados e maltratados; é sempre bom lembrar-se da importância da posse responsável desses animais, analisando a possibilidade de sua castração, evitando a superpopulação e propiciando um comportamento mais dócil ao seu animal de estimação. Além disso, a posse responsável requer a disponibilização de alimento de qualidade, cuidados veterinários regulares e quando houver algum problema de saúde, e também o ato de dar carinho e atenção ao bichano, evitando deixá-lo sozinho por muito tempo.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental

Escritor do artigo
Escrito por: Mariana Araguaia Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

ARAGUAIA, Mariana. "Gato doméstico (Felis catus)"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/animais/gato.htm. Acesso em 29 de março de 2024.

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